Dinheiro não compra felicidade!

       Economistas das Universidades de Calgary e Colúmbia Britânica, no Canadá, acreditam estar mais perto de perceber o paradoxo da felicidade nas sociedades modernas: mais a riqueza não parece tornar as pessoas mais felizes.       Num trabalho publicado no “Economic Journal”, Curtis Eaton e Mukesh Eswaran demonstram que, à medida que a produtividade aumenta, o consumo exibicionista tende a dominar a economia, dissipando a riqueza adicional na produção de bens como jóias, obras de arte ou automóveis de luxo, em prejuízo dos bens públicos, comunitários e do capital social.
      “Estes bens representam um jogo de soma zero para a sociedade: satisfazem os proprietários, fazendo-os parecer mais ricos, mas o resto das pessoas fica num estado pior”, explicam os investigadores ao diário inglês “The Guardian”.
      O trabalho partiu de uma análise matemática e foi desenvolvido desde 2005 com um objetivo definido: procurar uma resposta para o paradoxo da felicidade a partir do fenômeno do consumo ostentatório, definido por Thorstein Veblen, em 1899. “Quem tem uma riqueza acima da média consome os bens de Veblen [os produtos sem valor intrínseco que caracterizam o consumo ostentatório], com um impacto positivo na sua felicidade. Mas a felicidade de quem está abaixo da média tem um impacto negativo”, dizem os investigadores, que acreditam que à medida que a produtividade aumenta as sociedades são conduzidas a uma armadilha. “Os bens de Veblen expulsam todos os bens e atividades que promovem o bem-estar, incluindo bens públicos, lazer privado e comunitário e, de uma forma perversa, o bem-estar e a produtividade estão inversamente relacionados”, escrevem. Sustentam ainda que os seus resultados podem explicar a estagnação dos níveis de felicidade e sentido de comunidade nos países mais desenvolvidos.
      Numa altura em que se pensa rever os cânones do bem-estar, o famoso psicólogo clínico britânico Oliver James acredita que as sociedades modernas estão a viver uma epidemia de affluenza, a doença da riqueza. Há pessoas que estão bem com isso, e outras que pensam: a riqueza veio em detrimento de quê?”

Onde você deposita sua felicidade?


É Preciso ter dinheiro para ser feliz?

      Vivemos numa sociedade altamente capitalista, aprendemos muito cedo a dar mais valor ao dinheiro do que a vida, ao tomarmos as principais decisões de nossa vida, sempre pensamos no dinheiro.
      É simples ver que a maior parte das pessoas vivem em função do dinheiro, buscam um padrão inalcançável de riqueza, a cobiça do ser humano lhe leva a sua própria destruição!
      Aprendemos a dar valor mais ao dinheiro que todas as outras coisas!             
      Abrimos mão de viver nossos sonhos, da nossa família e de nossa felicidade, todos cegos pela paixão capitalista.
      Não estou dizendo que o dinheiro é algo ruim, todos precisamos dele! Mas devemos ter um bom controle sobre ele e não viver em função dele. O dinheiro foi feito para nos servir, não para servirmos a ele.
      Minha intenção é revelar algo simples a você que está lendo este texto. O dinheiro faz muitas coisas, traz prazeres, mordomia e status.


Mas qual o preço que você quer pagar por isso:
Sua felicidade?
Sua vida?

      De que adianta trabalhar toda vida em uma busca infindável por dinheiro e não aproveitar as melhores coisas que a vida tem para nos dar! O amor, a família, a verdadeira amizade, todos os puros e verdadeiros sentimentos são os investimentos mais importantes que podemos escolher. Muito melhor que qualquer investimento na Bolsa de Valores, investimentos que trazem maior e duradoura satisfação.


A verdadeira alegria está nas coisas simples da vida que não se alcançam através do dinheiro e sim por meio do amor!
Izandro de Oliveira Salomão

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